A nova biblioteca irá custar cerca de “três milhões de euros” e será suportado, em grande parte, pelo orçamento da Câmara Municipal de Espinho. A obra estará concluída, segundo José Mota, presidente da autarquia, dentro de “20 meses”.
A nova Biblioteca Municipal de Espinho, que irá substituir o actual equipamento, estará pronta dentro de “18 a 20 meses”. O novo espaço terá um custo global de “três milhões de euros”, sendo o financiamento existente até ao momento de “800 mil euros”. “
O resto do dinheiro dispendido para a obra sairá do orçamento da Câmara, não recorremos a privados e, apesar de ser um rombo no orçamento da Câmara, temos que o fazer”. O primeiro passo para a concretização da obra foi dado ontem nos Paços do Concelho de Espinho, com a assinatura do auto de consignação para a construção do novo equipamento pelo presidente da Câmara local, José Mota, e a empresa construtora.
Este parece ter sido o momento ideal para a concretização “deste sonho do concelho, já que as obras fazem-se quando há terreno apropriado, quando há financiamento [inicial] e quando contamos com projecto aprovado e permissão do Tribunal de Contas para avançar”. Ora, actualmente, as condições parecem estar reunidas e o projecto vai avançar “muito em breve”. A garantia foi dada pelo presidente da edilidade, José Mota, pois “a actual biblioteca existente funciona em instalações provisórias no complexo das piscinas da cidade e sabemos que este não é o espaço adequado e de raiz” para o seu funcionamento.
“Espinho necessitava de uma biblioteca construída de raiz, que se junta a outros equipamentos, como ‘Espaço Multimeios’, que causa inveja a muitos municípios vizinhos, um espaço polivalente, onde, para além de desporto se pode ainda fazer actividades culturais, e temos a Academia de Música, que tem praticado concertos de grande nível e excelente qualidade”, refere, dizendo que Espinho é uma cidade “muito virada para os serviços e turismo, principalmente de sol e mar”.
Nova PousadaA ocasião serviu ainda para apontar objectivas à inauguração, já no próximo mês, da nova “Pousada da Juventude”, “um importante apoio que faltava aos equipamentos culturais da cidade e que facilitará, durante as épocas altas de turismo, o alojamento dos mais jovens e elemento potenciador das actividades culturais na região”.
Os novos equipamentos vêm, no entender do autarca, enriquecer ainda mais a cidade de Espinho, “um concelho com 21 quilómetros, com cinco freguesias e cerca de 36 mil habitantes” – Mota traça o perfil da cidade, para que não restem dúvidas sobre a “vitalidade e empenho” em tornar a cidade um ponto principal do turismo na zona Norte.José Mota aproveitou o momento para lançar algumas críticas quanto ao “problema escolar que o país e, em consequência, a região atravessam” e afirmou que “todo o problema do parque escolar não se resolve com demagogias nem com os rapazinhos que aparecem nos jornais”, destacando que “só se resolve trabalhando no terreno.
ProjectoRua cruza novo espaçoO traçado da obra tem assinatura de Rui Lacerda, que diz ter levado em conta a interligação de dois conceitos: “a função e a forma”. “A função é que as pessoas e os livros se relacionem e a forma ajuda a esse pretensão”. O novo equipamento ocupa um quarteirão de 65 metros de comprimento, sendo, no seu interior, cruzada por uma rua “de livre acesso” e que serve ainda de ligação da cidade à biblioteca.
“Terá uma zona de cafetaria e bar e dois edifícios que, no geral, constituirão um só”.Lacerda frisa que, “apesar da separação física – o edifício do lado nascente destinado a crianças e o do lado poente destinado a adultos –, os livros circularão entre os dois edifícios”. E acrescenta que “é a primeira biblioteca do país que terá um piso técnico dedicado a publicações especializadas”.
Fonte: Primeiro de Janeiro
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